terça-feira, 13 de setembro de 2011

NÍVEL DE ÁUDIO TV FECHADA

Não sei o que acontece com as TVs fechadas, sem exceção! 
É impossível assistir a programação + break comercial sem  brigar com o controle remoto.
Na TV aberta, pelo menos aquelas que tem o mínimo de cuidado com a qualidade do áudio, podemos assistir com tranquilidade, sem levarmos susto a cada saída da programação para o intervalo.  A conduta é simples e de bom senso:  A programação é exibida em X decibéis, já o intervalo comercial é exibido X -1, ou seja, a programação fica um pouco mais elevada.  Nas TVs fechadas é exatamente o contrário e com um disparate inexplicável.  Eles exibem a programação em X-10 e o break entra com X+20.  É de enlouquecer, ou melhor, é para desanimar e zapiar para uma TV aberta.
Pergunto:  A Engenharia, Operações Comerciais ou seja lá quem for dessas TVs ainda não perceberam isso?  Ninguem assiste a sua própria programação para se interar do que acontece?


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O Poder Das Vinhetas de Patrocínio

Há algum tempo atrás, visitei algumas agências de publicidades para saber o que as agradava e o que as incomodava nos grandes projetos de patrocínios (eventos esportivos, carnaval, eventos fim de ano, etc).


A minha grande surpresa foi que todas reclamavam da mesma coisa. Do excesso de vinhetas nos projetos. Como havia sido instruída a colher somente as informações, não pude, por uma questão de ética, discursar a respeito da importância deste formato F A N T Á S T I C O e tão mal compreendida, inclusive pelos próprios veículos.


Pouquíssimos anunciantes se atentam para o valor deste formato. Posso citar um grande exemplo, a campanha dos sabonetes ALBANY.


ALBANY entrou com uma campanha em computação gráfica, numa novela das 20 h vendendo toda sua linha de sabonetes, para eles e para elas. Suas produções foram baratas, pois veicularam somente vinhetas de 7", sem colocar UM único comercial no ar. Com isso, não precisou produzir VT de 30", que teria um custo muito mais alto. Utilizou o locutor do veículo (pois o material entregue para exibição, era somente vídeo e no caso deles, por opção, uma trilha musical bem sofisticada que se adequava perfeitamente com o produto da emissora, a novela). Não havia modelos ou artistas em seus vídeos, toda a secundagem que seria dos comerciais, foram negociadas para serem utilizadas somente em vinhetas. Com isso, a cada brake, entrava uma vinheta de passagem, além da vinheta de abertura e enerramento.


ALBANY teve todos os seus sabonetes vendidos e tornou-se uma marca conhecida e com um recall incrível.


E então? As vinhetas são um bom negócio?


Acredite! As vinhetas ainda podem ser muito melhor aproveitadas. É uma mina de ouro.


Pena que ainda não descobriram esse caminho!