sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Qualidade Na Comunicação Com O Telespectador





Pouquíssimas vezes assisti ao programa BEM ESTAR, exibido diariamente na TV GLOBO.
Quando assisti ao primeiro, o programa me causou "mau estar", sem querer fazer trocadilho e, já fazendo.
A sensação que tive foi de desconforto.  Achei muito fraca a performance dos apresentadores que me levaram a acreditar que eram duas pessoas desinformadas, fazendo interrupções durante a explicação de algum convidado para fazer pontuações e perguntas primárias, infantis e pouco inteligentes.  Levei em conta que por ser um programa ao vivo e em estréia, além do nervosismo, os imprevistos acontecem.
Algum tempo depois, vencida minha primeira má impressão, assisti novamente.  Desta vez o programa já estava no ar há uns dois ou três meses.  Fiquei pasma com um comentário do apresentador, que usou uma palavra indelicada (na década de 60, diríamos que era um palavrão) que graças a Deus, nem me lembro mais do que se tratava.  É, vocês dirão: - Não deve ser nada de mais, ela nem lembra o que era. 
Puro engano,  eu fiquei tão espantada (a apresentadora ao lado também), que mudei de canal e voltei minha atenção para algo menos agressivo.
No outro dia, o programa levou alguns bons e caros minutos falando e demonstrando (apresentadora com um tubo de pasta de dente em uma das mãos e na outra, um "papel higiênico") como se limpa o bumbum de forma correta, ou seja, sem esfregar (vídeo YOUTUBE acima).  Quando assisti a esse vídeo, me senti uma telespectadora recém resgatada da selva, onde estive perdida por 50 anos e que nunca tinha tido qualquer contato com a civilização.  Cheguei a balbuciar "UGA LUBA TUBA BUBA", pra poder entrar nas profundezas de minha demência.
Ontem, quinta-feira, 25 de agosto, resolvi dar mais um voto de confiança e assisti ao programa novamente, se não me engano  o tema era doenças respiratórias, rinites, sinusites e afins.  Bem, acho que era isso, pois a última coisa que escutei  foi um comentário da apresentadora sobre a MELECA, com nome e sobrenome.  Bem, desisto, fui além da minha compreensão ou falta de.
O fato é que a proposta do programa é muito boa mas, com esses apresentadores despreprados, sem carisma, e disputando número de palavras desagradáveis, acredito muito pouco que o programa passe pelo SHOW DA VIRADA para chegar a 2012.
Continuo achando que é uma pena que o programa da ANA MARIA BRAGA tem um tempo tão curto que ninguem consegue tomar café da manhã com a apresentadora.
A GLOBO poderia aumentar o tempo do programa MAIS VOCÊ, dando um novo formato (menos clipado e corrido) e aproveitar a proposta do BEM ESTAR (sem os apresentadores, claro) dentro do programa da ANA (quadro semanal), que com certeza, seria muito melhor conduzido.

sábado, 20 de agosto de 2011

Vai Que...


Vai que este comercial tenha o desejo de mostrar uma empresa de seguros que se comporta de forma irresponsável, ignorando o direito de seus clientes e que os trata como palhaços desprovidos de qualquer espécie de valor, que até o bandido quer ver "pelas costas".






Lamento pelo Biafra, que assinou atestado de "ninguem me ama, ninguem me quer", como lamento pelo Banco, que vinha com uma bela campanha e derrepente optou por apresentar um material que  coloca em dúvida caráter, seriedade e respeito de uma instituição financeira por todas as pessoas, clientes ou não .

Qualidade Do Intervalo Comercial Na Mídia Eletrônica

É importante  preservar não só a  qualidade de vídeo e áudio dos comerciais exibidos nas emissoras de TV como também cuidar de suas inserções  dentro de um mesmo break.


É comum assistirmos dois concorrentes exibindo seus materiais um ao lado do outro. É desconfortável para  clientes e  exibidoras,  provoca uma "saia justa" para a área comercial.  Para o público que assiste, com certeza passa despercebido o desconforto, porém as mensagens se confundem e se fundem, resultando imediatamente no esquecimento do material exibido.
Num mundo de multimídias e com tanta informação, não se pode permitir este tipo de descuido.